Ela relatou que alguns equipamentos alocados nas unidades dos Distritos estavam em desuso e, por isso, precisaram passar por manutenção técnica. De acordo com a coordenadora, nos distritos são atendidos, em média 50, pacientes por mês. 

 

Questionada pelos vereadores sobre casos recorrentes da falta de produtos e materiais odontológicos na Clínica, Griitdner disse que destinou único servidor para realizar o controle do estoque e que, junto com a equipe, fez o planejamento da licitação para garantir os itens necessários no decorrer de todo o ano. 

A coordenadora explicou que os principais procedimentos realizados na Clínica Odontológica Municipal são àqueles ligados a atenção básica, como restaurações e limpezas dentais. Procedimentos de alta complexidade são encaminhados para o atendimento do consórcio Cisamusep. "Temos uma fila de mais de dois anos de espera para o tratamento de canal", disse. Graças à parceria com a Unicesumar essa fila não é ainda maior.

 

"Por ainda serem alunos, eles não podem fazer tratamento de canal em molares, que são aqueles dentes popularmente apelidados de dentes do juízo. É um procedimento muito complexo que só pode ser realizado por especialista. Quem precisa desse tratamento ou precisa de mais de dois canais em um dente está na fila de espera. Já quem precisa de tratamento de canal nos demais dentes, realiza o tratamento com os alunos da Unicesumar, no máximo dentro de trinta dias. Eles trazem todo o material e o atendimento não gera nenhum custo para o Município."

 

O Município também tem parceria com a Universidade Estadual de Maringá. Os estudantes prestam atendimento por meio do estágio curricular supervisionado em uma clínica voltada apenas à pediatria. Eles também participam de ações de conscientização e orientação em CMEIS e escolas de 1ª a 4ª série, ensinando para as crianças técnicas de escovação dental.

Segundo a coordenadora, por questão de logística e de segurança, está sendo estudado a possibilidade de realizar o atendimento odontológicos em casos emergenciais de presos na própria sede da Delegacia de Polícia Civil da Comarca de Marialva. 

 

Outra questão que vem sendo discutida é a aplicação do flúor. Atualmente, Marialva não conta com o fornecimento de água fluoretada. O mineral ajuda na prevenção de cáries. “Estamos conversando com as diretoras para que disponibilizem um servidor que receberá treinamento e ficará responsável por realizar bochechos com flúor nas crianças. É algo bem simples, mas que tem um resultado importantíssimo na prevenção”, disse. 

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Marialva