Cavalos soltos no perímetro urbano, sem supervisão de qualquer responsável, espalham barro pelas calçadas e rasgam sacos de lixos. Essa cena tem se tornado comum nos Jardins Planalto, Yamanaka, Santa Rita e Palmeiras e tem sido constante alvo de reclamação dos moradores. O tema foi discutido pelos vereadores da Câmara Municipal de Marialva na manhã desta quinta-feira (01). Participaram do encontro, o coordenador da Vigilância Sanitária, Jacob Alves de Souza, e o veterinário Alessandro Eduardo Mendes. 

Já consta no Código de Posturas do Município, a proibição da permanência de animais nas vias e logradouros públicos. A legislação municipal também determina que os animais encontrados nas ruas, praças, estradas ou caminhos públicos serão recolhidos pela Prefeitura. O principal empecilho para fazer essa lei acontecer é a falta de local adequado para receber e manter esses animais até que o dono se manifeste. Segundo o Prefeito Victor, a Administração estuda fazer um convênio com um haras. 

“Temos que levar em conta também o custo que o animal geraria para a Prefeitura. O transporte adequado, a alimentação e, principalmente, os medicamentos, tudo isso exige gastos. Grande maioria desses animais se encontra em estado grave de saúde. A partir do momento que a Prefeitura recolhe o animal, esta tem responsabilidade com o que acontece com ele”, apontou o vereador Carlos Eduardo (PSC). O vereador lembrou também que, segundo o Código Penal, abandono e maus-tratos animais é crime. 

Na ocasião, Ricardo Vendrame sugeriu que a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente faça mensuração para saber quantos cavalos estão abandonados no município, quem são os proprietários e, somente depois, tomar medicas cabíveis. 

Jacob Souza contou que alguns cavalos estão em propriedade de adolescentes de comunidades da cidade. “Os animais, geralmente, são adquiridos como moeda de troca para outros bens”. 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Marialva