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Projeto estabelece normas para atendimento e proteção ao animal comunitário
 
03/07/2017
Fonte: 2ª DISCUSSÃO
Projeto estabelece normas para atendimento e proteção ao animal comunitário
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Na sessão ordinária desta segunda-feira (10), o Projeto de Lei (22/2017), de autoria do vereador Carlos Eduardo, que estabelece normas para o atendimento e proteção ao animal comunitário segue para a segunda votação.
 
O projeto prevê que os animais de rua recebam cuidados dos moradores locais, estabelecendo uma relação de dependência, convívio e carinho com a comunidade mesmo que não possuam único responsável. Na prática, o bichinho ganha lar em espaço comum e é alimentado e acarinhado pela vizinhança.
 
De acordo com o projeto, o animal reconhecido como comunitário será cadastrado junto à Aproama (Associação de Proteção aos Animais de Marialva). A associação irá identificar o animal e recolher um termo de responsabilidade que deve ser assinado por um ou mais tutores, incumbidos por manter o bichinho. Depois de feito o cadastro, o animal retorna à comunidade e os tutores serão incentivados a castrar, esterilizar e vacinar o animal. 
 
A presidente da Aproama, Varli Aparecida Marin Paes, explica como será analisado cada caso. “Estamos aguardando um repasse da Prefeitura para realizar castrações gratuitas. Mas, enquanto isso, se a comunidade puder arcar com os custos, podemos intermediar. Hoje, a Aproama consegue um desconto de 50% no procedimento. Se o tutor for carente, nós vamos levantar os recursos”, esclarece. 
Na opinião do vereador Carlos Eduardo, este projeto de e lei é um grande passo rumo à melhoria das condições de vida dos animais abandonados. “Juntamente com as campanhas de adoção, o animal comunitário é uma solução viável para reduzir o problema de superlotação de cães nas ruas e também para o controle das zoonoses”, afirma. 
 
O animal de rua, depois de castrado e vacinado, além de evitar a procriação e diminuir o risco de transmissão de doenças, impede ocorrências de brigas por fêmeas no cio e também que outros bichos invadam ou sejam abandonados naquele endereço. “O animal castrado se torna mais dócil e não ataca os transeuntes. Se bem cuidado, o animal também acaba gerando o interesse das pessoas em adotá-lo. A intenção é fazer com que esses cães e gatos ganhem, depois de certo tempo, um lar definitivo”, observa Varli. 
 
Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Marialva
 

 
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