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Dados mostram que índice de criminalidade em Marialva caiu
 
29/06/2016
Fonte: Panorama
Dados mostram que índice de criminalidade em Marialva caiu
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Apesar das últimas três ocorrências de arrombamentos às agências do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do assalto aos Correios em Marialva, índices indicam que a situação da criminalidade no Município diminuiu. Durante a sessão ordinária desta segunda-feira (27), na Câmara Municipal de Marialva, o capitão da 3ª Cia do 4º Batalhão de Polícia Militar, José Renato Mildemberger Junior, o delegado da Polícia Civil de Marialva, Adriano Garcia Evangelista dos Santos, e o presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Marialva (Conseg), Augusto Henrique Cerdeira Braga, falaram sobre as medidas que vem sendo tomadas por cada setor para melhorar a segurança na cidade.

Dados
De acordo com dados da Polícia Militar, foram registrados, entre janeiro e junho de deste ano, 32 roubos. O índice é 31,2% menor em comparação com o mesmo período em 2015, quando foram protocoladas 42 ocorrências. Os casos estão disseminados por toda a cidade e não se concentram apenas no centro.

O número de furtos qualificados (arrombamentos) também diminuiu. No primeiro semestre de 2015 foram registrados 126 casos. Neste ano, houve 83 ocorrências – o que significa uma redução de 51.8%.

Do início do ano até agora, a Polícia Militar intensificou a vigilância nos bairros e realizou 109 abordagens a suspeitos. "Nós não estamos vivendo uma situação de caos na segurança pública como está sendo divulgado de forma errada e indevida. Isso só acaba piorando o bem-estar social e atraindo ainda mais a marginalidade para o nosso município. Estamos fazendo tudo o que está ao nosso alcance com dedicação e responsabilidade. Apesar de estar instalada essa sensação de insegurança depois destes três episódios os números mostram resultados favoráveis", avaliou Mildemberger.

A Polícia Civil também registrou queda em casos de homicídios. Ocorreram sete assassinatos em 2013, quatro em 2014 e um em 2015. Neste ano, por enquanto, nada foi relatado. Fugas de presos também estão se tornando mais raras. Em 2013, foram quatro evasões e duas em 2014, ano da última ocorrência. A Delegacia de Polícia Civil de Marialva tem capacidade para 18 detentos, mas abriga, aproximadamente, 60.

"Falo com a absoluta clareza de quem despacha B.O todos os dias que Marialva não passa por nenhuma crise de segurança. Os índices mostram o contrário. Mas isso não nos deixa consolado. Percalços acontecem e o trabalho da polícia nunca é tranquilo", observa Santos.

Câmeras de segurança
Em 2015, dez câmeras de segurança foram adquiridas com recursos referentes a economia realizada pelo Poder Legislativo durante a gestão de 2013. Os equipamentos foram instalados nas saídas para Maringá, Aquidaban e Mandaguari e nas ruas Gastão Vidigal, Papa João XXIII, Formosa e Eichi Ohta. As imagens, capturadas em alta resolução, são enviadas e armazenadas na sede da PM em Marialva, responsável pelo monitoramento. Mas, desde 21 de maio deste ano, as câmeras não estão funcionando. O capitão explica que houve problemas com relação ao fornecimento da internet via fibra ótica e que, por essa razão, o contrato com a Copel foi cancelado. "Está sendo firmado contrato com outra empresa que tem capacidade de oferecer um serviço superior a anterior", explica.

Guarda Municipal
A Guarda Municipal de Marialva foi proposta pelos vereadores e criada juntamente com a Secretaria de Trânsito e Segurança Pública por meio da lei municipal nº 1964 de 2014. Mas, desde a aprovação, a proposta não foi posta em prática. Dos dez municípios que compõem a 3ª Companhia do 4º Batalhão da Polícia Militar, nenhum possui guarda.

Representando o Prefeito Deca, o secretário de Finanças Costa de Oliveira disse que o maior empecilho para a implantação da Guarda Municipal em Marialva é a falta de recursos. "Esta questão ainda está em estudo. A Guarda Municipal demandaria treinamento, contratação de novos funcionários, estrutura física. É um investimento de alto custo".

Conforme o Estatuto do Desarmamento, é proibido o porte de arma de fogo pela guarda municipal em cidades com menos de 50 mil habitantes, como é o caso de Marialva. Mesmo com esta imposição, Mildemberger acredita que a implantação da Guarda Municipal em Marialva seria válida. "O policiamento preventivo funciona. A patrulha inibe e coíbe o cometimento de crimes." Para Santos, a Guarda Municipal "não deixaria de ser um olhar vigilante na cidade" e atuaria, principalmente em casos de "uso de drogas e na depredação do patrimônio público".

Rotam e Patrulha Rural
Atualmente, a PM de Marialva conta com apenas uma viatura para prestar atendimento ao serviço do 190.  O outro veículo foi adaptado com camburão para servir à Rotam (Ronda Tático Motorizada). "Fizemos uma parceria com Mandaguari e cedemos quatro dos nossos policias para fazer parte desta equipe. Eles cederam mais quatro policias e, por meio de uma iniciativa popular, conseguiram adquirir fuzis e reformar uma caminhonete que estava indo para leilão. Estamos fazendo o revezamento do pessoal de doze em doze horas por dia. Dessa forma, conseguiremos prestar atendimento a ocorrências de maior potencial de risco e combater a criminalidade de modo mais efetivo", acredita.

Sobre a Patrulha Rural que, no momento, está com as atividades encerradas, o capitão informou que pretende retomar a operação em setembro, quando a Escola de Formação, Aperfeiçoamento e Especialização de Praças irá nomear novos policiais. "Tivemos que parar o funcionamento da Patrulha Rural porque um dos policiais se aposentou. Estamos com falta de efetivo", justificou. A PM de Marialva tem, ao todo, 23 policiais.

Convênio
Para auxiliar na manutenção das viaturas e em reformas nas estruturas das polícias Civil e Militar, a Prefeitura firmou, em maio, um convênio de repasse de verbas para o Conseg no valor de R$100 mil até o fim de 2016.  "Apesar de a segurança pública ser de competência do Estado, o município está fazendo o que pode para ajudar nesta questão", disse, Bruno Costa.

Vizinho solidário
A iniciativa, proposta pelo Conseg, recebeu a adesão dos moradores de alguns bairros da cidade e, segundo Santos, tem colaborado significativamente com o trabalho da polícia em locais afastados do centro. "Na maioria das vezes, os furtos ocorrem quando a pessoa se ausenta de casa para ir ao trabalho ou visitar amigos e parentes. Neste período, os vizinhos atuam como vigilantes e, percebendo qualquer manifestação suspeita, avisam à polícia. É uma ação conjunta que ressalta o dever cívico e moral de cada cidadão e ajuda a otimizar os recursos da PM", comenta.

Além de ajudar o próximo, atitudes simples como evitar manter o comércio aberto até mais tarde, não deixar a porta de casa aberta, andar com o vidro do carro fechado e não estacionar longe do destino são comportamentos que evitam situações de vulnerabilidade.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Marialva 

 

 

 
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