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Pioneiro Júlio Antigo será homenageado com título de Cidadão Honorário de Marialva | |||
14/12/2016
Fonte: SOLENIDADE |
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A Câmara Municipal de Marialva realizará sessão solene para entrega de título de "Cidadão Honorário de Marialva" a Júlio Antigo. A cerimônia está marcada para esta sexta-feira, dia 16, e terá início às 19h30 no edifício Dr. Jerson Caponi de Melo, plenário da Câmara Municipal, localizado na Rua Nossa Senhora do Rocio, 873. O título foi outorgado por meio do Decreto Legislativo nº 4/2016, de autoria do vereador Marcos Fragal. Conheça um pouco da história deste pioneiro de São Miguel do Cambuí: A família Antigo veio para o Paraná em 1943. O casal e os filhos se estabeleceram em uma casa alugada em Mandaguari. A casinha com telhado de tabuinha ficava próximo do terreno na estrada Caraná que Lendolfo Antigo e Tereza Crezotti queriam desmatar. Na época, Júlio Antigo tinha apenas 17 anos. Apesar da idade já avançada, ele se recorda de detalhes que lhe ficaram marcados na memória. “Éramos em três famílias. Ao todo, 18 rapazes. Saíamos bem cedinho, já na alta madrugada, a pé de Mandaguari e chegávamos aqui lá pelas três da tarde”, conta. Os familiares formaram uma colônia e construíram um galpão no local. O desmatamento durou nove meses e, durante este tempo, o grupo retornava a Mandaguari apenas a cada quinze dias. “Tinha muita cobra. Mas, de onça a gente só escutava o rugido. Dormíamos todos na mesma cama, feita de palmito. Para ficar macio, só jogávamos um pano em cima”, recorda, afirmando nunca ter sentido dor nas costas.
Com mais de 65 anos de casamento com Odette Trevizan, nove filhos, 19 netos e 17 bisnetos, ele revela o segredo de uma união duradoura: companheirismo. “Ela é meu braço direito. Sem ela, não sou nada”, diz, fazendo questão de abraçar a mulher para pose da foto.
Em São Miguel do Cambuí, Júlio foi agricultor, catequista, rezador de terço, presidente do grupo Vicentino, presidente do Clube de Esporte e até animador de baile. Perdeu as contas de quantas vezes ele e o irmão, Hermínio, tocaram “Saudade de Matão”, “Candinha”, “Saudade de Ouro Preto” e outras modas munidos da sanfona e da viola nas festas da região. Júlio ajudou também a construir o primeiro campo de futebol do distrito e a Capela São Miguel Arcanjo. “No local onde ficava o campo de futebol, tinha três troncos de peroba e os alicerces da paróquia foram erguidos com pedras recolhidas da beira do rio Keller”, comenta.
Apelidado de “rapaz” pelos amigos devido à mania de se referir a todos na vizinhança dessa forma, Júlio, hoje, já aos 90 anos, faz questão de ir à missa, mesmo com um problema no joelho que lhe atrapalha o caminhar. Não joga mais bola, mas não perde uma partida do Santos. Toda semana degusta o pão caseiro recém-saído do forno, sovado a mão e preparado com carinho por Odette. E, quando chega visita, pede logo a sanfona e começa a festa.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Marialva
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