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Professores das escolas estaduais em Marialva aderem à greve
 
19/10/2016
Fonte: EDUCAÇÃO
Professores das escolas estaduais em Marialva aderem à greve
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Os professores da Rede Estadual da Educação Pública de Marialva se reuniram na manhã de ontem com representantes da APP (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná), no plenário da Câmara Municipal, para discutir prosseguimento da greve que começou nesta segunda-feira, dia 17. 

Em Marialva, dos sete Colégios da rede Estadual, seis aderiram a paralisação. O Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot de Souza está funcionando de forma parcial. Por enquanto, nenhuma instituição do município está ocupada pelos alunos. 

Os professores e servidores lutam pela retirada das emendas da Lei de Diretrizes Orçamentárias, enviadas pelo governo à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), que afetam o cumprimento da data-base, item conquistado na última greve da categoria no ano passado.
 
Outras reivindicações que estão na pauta são: a implantação e o pagamento dos atrasos das progressões e das promoções, que segundo a APP- Sindicato já somam R$600 milhões); a equiparação do salário dos funcionários ao salário mínimo regional, o reajuste do auxílio transporte para funcionários contratados por meio do PSS (Processo Seletivo Simplificado); a retirada da falta do dia 29 de abril, data em que os professores suspenderam as aulas para participarem de um protesto. 
 
Na pauta nacional, a categoria se firmou contrária à PEC 241, que prevê um teto para os gastos do governo federal, à MP 746, que trata da reforma do Ensino Médio, à Reforma da Previdência e ao PL 257, que propõe a renegociação das dívidas dos Estados com a União. 
 
Segundo Rosemary Pinheiro Lima, representante da APP – Sindicato do núcleo de Mandaguari em Marialva, a greve é necessária. “Sabemos que a luta é difícil, sabemos que o governador Beto Richa é intransigente, mas a nossa causa é legítima e acredito que vamos, sim, avançar nesta pauta”, afirmou. 
 
Darlei José Olímpio da Rocha, diretor do Colégio Estadual Romário Martins do distrito de Aquidaban, disse que espera que a greve não se prolongue por muito tempo. “Precisamos nos posicionar porque o Governo quer revogar um acordo de forma unilateral, sem conversar com a categoria. Esperamos resolver a situação o mais rápido possível para não prejudicar o calendário escolar. ”
 
 
 
Segundo o último balanço divulgado pela Seed (Secretaria de Estado da Educação do Paraná), 107 unidades estão em recesso por causa da paralisação e, aproximadamente, 670 instituições estão ocupadas por alunos. Ao todo, a Rede Estadual de ensino possui 2.153 colégios. Já, dados da APP Sindicato apontam para a adesão de 65% da categoria, com cerca de 100 mil trabalhadores da educação, sendo 70 mil professores e 30 mil funcionários da área administrativa, da limpeza e da merenda escolar. De acordo com o movimento Ocupa Paraná, até a manhã de hoje, 735 escolas, 11 universidades e 3 núcleos estavam ocupadas pelos estudantes. 
 
Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara de Marialva 

 
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