SESSÕES ORDINÁRIAS: TODAS AS SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 19H30
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Voto feminino faz 90 anos, mas mulheres alertam que desigualdade ainda é grande

Hoje se comemora 90 anos da conquista do voto feminino no Brasil. Mais de 77 milhões de brasileiras devem votar nas eleições de outubro. Mas nem sempre as brasileiras tiveram o direito de escolher seus representantes.  

 

A demanda de mulheres pelo direito de votar e de serem eleitas ganhou corpo no início do século XX, a partir do movimento sufragista brasileiro. Mas o exercício de direitos políticos só seria estendido às mulheres em 1932, quando o novo código eleitoral do país entrou em vigor, em pleno governo provisório do ex-presidente Getúlio Vargas. Dois anos depois, em 1934, o voto feminino passa a ser previsto pela Constituição.

 

A conquista por esse direito foi impulsionada por várias pioneiras, como a professora Celina Guimarães Viana, que pôde, por meio de um requerimento, votar em 1927 e se tornou a primeira eleitora do país. Outro nome é o de Leolinda de Figueiredo Daltro, uma das fundadoras do Partido Republicano Feminino, criado em 1910. A zoóloga paulista Bertha Lutz, uma das criadoras da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, é apontada como uma das maiores líderes na luta pelos direitos políticos das mulheres.


Hoje, as mulheres representam 53% do eleitorado brasileiro. Mesmo com a maioria do eleitorado, as mulheres ocupam pouco espaço na legislatura. No Senado, por exemplo, doze vagas foram ocupadas por senadoras, o que representa 14,8% das 81 cadeiras. Já na Câmara dos Deputados, 77 dos 513 parlamentares eleitos são mulheres. 

 

Informações: Agência Brasil. 

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Acompanhe as sessões ordinárias todas as segundas-feiras, às 19h30, no plenário da Câmara Municipal.
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